Todos sabem que ainda há uma lacuna em relação ao posicionamento das mulheres no mercado de trabalho, seja sob a ótica do salário, das condições empregatícias ou dos cargos que elas ocupam – especialmente sobre mulheres na liderança.
Felizmente, novas iniciativas para a equiparação das mulheres em relação aos homens no ambiente empresarial surgem ano após ano, gerando um salto visível quanto ao número e nível de cargos.
Entretanto, cabe ainda o debate para nos perguntarmos: estamos fazendo o suficiente? Continue lendo e descubra qual é o panorama atual para mulheres na liderança e o que podemos fazer para caminhar rumo a um contexto mais igualitário.
Um panorama geral das mulheres na liderança
Quando buscamos traçar um panorama geral das mulheres na liderança, nos deparamos com um cenário complexo, agravado por acontecimentos recentes.
Mundialmente, observamos um efeito direto da pandemia e, posteriormente, do conflito entre Rússia e Ucrânia no mercado empresarial como um todo. Quando apontamos especificamente para a igualdade de gênero no âmbito da liderança, vimos os índices de progresso assumirem um ritmo mais lento.
A necessidade de uma retomada, entretanto, não apaga os avanços que foram feitos na última década em prol de uma maior diversidade e inclusão nas empresas como um todo. Como demonstrou o estudo Global Female Leaders Outlook elaborado pela KPMG e pelo Management Circle, as executivas entrevistadas se mantêm otimistas.
Enquanto 43% das líderes sul-americanas entrevistadas garantiram que a pandemia teve um impacto negativo nas iniciativas de igualdade de gênero, cerca de 60% ainda mantém um sentimento de otimismo em relação ao crescimento de suas empresas e departamentos, a curto e médio prazo.
Assim, as mulheres na liderança mostram resiliência frente às adversidades e continuam buscando por seus direitos, auxiliando na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O contexto brasileiro das mulheres na liderança
Segundo uma pesquisa da Grant Thornton, cerca de 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres atualmente. Esse número é um pouco menor que o reportado em 2021, porém, ainda se mantém expressivo em escala global.
De acordo com o International Business Report do mesmo veículo, nosso país ocupa o quarto lugar no ranking de mulheres em postos executivos, atrás apenas da África do Sul, Turquia, Malásia e Filipinas.
Além disso, o índice também se encontra bem à frente do reportado no ano de 2019 – com 13 pontos percentuais acima dos 25% registrados. Em 2015, 57% das empresas brasileiras haviam dito que não possuía nenhuma mulher em cargos de liderança. Hoje, esse número é de apenas 6%.
Problemas que mulheres enfrentam em posições de liderança
Todavia, por mais que os indicativos tenham melhorado com o tempo, eles ainda estão longe de serem ideais. Fora isso, mesmo em posições de liderança, as mulheres ainda enfrentam dificuldades para exercer seus cargos.
O relatório publicado pela McKinsey & Company, Women in the Workplace 2022, elenca dois desafios atuais para caminhar rumo à equidade de gêneros: uma desigualdade em promoções e um aumento no números de mulheres na liderança deixando seus cargos.
Primeiro, há uma discrepância entre homens e mulheres sendo promovidos para cargos de gerência. Já no nível de entrada, para cada 100 homens promovidos, apenas 87 mulheres recebem o mesmo crescimento.
E isso não se resume a qualificações e especialidades, afinal, as mulheres atualmente são maioria tanto em cursos de graduação quanto de pós-graduação, sendo também as que mais concluem seus cursos no país.
Fora isso, a segunda questão enfrentada pelas iniciativas de igualdade de gênero no ambiente corporativo é a evasão dessas profissionais, em busca de melhores condições, menos barreiras e, principalmente, flexibilidade.
Ainda segundo o relatório Women in the Workplace 2022, para cada mulher que é promovida a um cargo de diretoria, duas diretoras decidem deixar a empresa. Por isso, em um nível sênior, é preciso um esforço ainda maior para que as mulheres na liderança tenham uma equiparação em números de cargos.
Para reverter este cenário e promover um ambiente mais propício para que as mulheres possam crescer e se desenvolver, é preciso que a empresa tome iniciativa e faça a diferença.
Iniciativas para promover a equidade de gênero no ambiente corporativo
No ambiente corporativo, diversas ações podem ser tomadas para avançar rumo à igualdade de gênero.
Para além de abrir novas oportunidades e trazer mais profissionais para a liderança, é preciso também manter práticas que preservem as mulheres que já ocupam estes cargos.
Nesse sentido, vamos listar aqui algumas iniciativas que são consideradas cruciais para a empresa assumir caso queira manter um ambiente mais igualitário.
Entenda as necessidades das trabalhadoras
Se a empresa deseja manter mulheres na liderança, ela precisa entender suas necessidades e reivindicações para garantir uma experiência de trabalho favorável.
Por exemplo, políticas de saúde mental e proteção contra assédio no trabalho, serviços de cuidado a crianças e diversas outras propostas que permitem que a mulher mantenha uma produtividade saudável no trabalho.
Mantenha uma atenção especial aos números
Busque por tornar os números relativos a índices de diversidade da sua empresa mais acessíveis.
Mostre que a empresa busca pela evolução e está estabelecendo metas para preencher as lacunas que existem nos cargos de liderança, tanto em relação a gênero quanto etnia.
Tenha programas de desenvolvimento de carreira
Dê o suporte necessário para que a colaboradora tenha uma visão clara de seu crescimento profissional dentro da empresa.
Forneça as oportunidades para que as trabalhadoras tenham a chance de praticar e exercer suas competências.
Ofereça os melhores treinamentos para sua equipe
Ter um treinamento adequado para lidar com temas como diversidade e gestão de pessoas é um item fundamental para toda a equipe.
Assim, cursos de qualidade certificam que há um nivelamento nas capacidades dos funcionários, combatendo estigmas e promovendo a igualdade em meio à empresa.
Quando falamos sobre cargos de gerência, esse treinamento torna-se praticamente uma obrigação, a fim de capacitar líderes para se comunicar de forma clara e justa para com todos os funcionários.
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